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250 organizações se comprometem com uma Nova Economia do Plástico
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Foi oficialmente lançado, neste mês de outubro (2018), o Compromisso Global por uma Nova Economia do Plástico (New Plastics Economy), na Our Ocean Conference, que acontece em Bali (Indonésia), liderado pela Fundação Ellen MacArthur, organização inglesa criada em 2010 para promover a abordagem de Economia Circular pelo mundo. O objetivo é criar uma nova realidade para as embalagens plásticas, atacando a raiz do problema, de forma que não se tornem resíduo ou poluição.

A iniciativa Nova Economia do Plástico, iniciada há quase 3 anos também pela fundação, reuniu um grupo fechado de 40 organizações para trabalhar metas ambiciosas nessa direção, como inovar as embalagens plásticas para que sejam 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até, no máximo, 2025. As embalagens plásticas não são a única fonte de poluição por plástico, mas representam o principal uso desse material, já que cerca de um terço (1/3) de todo o plástico produzido é destinado à produção de embalagens.

O Compromisso Global agora expande essa proposta para um grupo maior. Liderado também pela fundação Ellen MacArthur, em colaboração com a ONU Meio Ambiente, e contando com o apoio da WWF, o Compromisso, de início, já une os esforços de 250 organizações, incluindo 123 empresas – entre elas alguns dos maiores fabricantes, marcas, varejistas e recicladores de embalagens do mundo -, instituições acadêmicas, governos (o Brasil não está entre eles) e ONGs. O grupo inicial já representa 20% do de todas as embalagens plásticas produzidas globalmente – como Danone, grupo H&M, L’Óréal, Mars, Incorporated, Natura Cosmetics, PepsiCo, The Coca-Cola Company e Unilever. A ideia é ir ampliando o número de adeptos.

Apesar de o governo brasileiro não estar entre os signatários, o Compromisso Global teve grande adesão também no país e na América Latina, incluindo Boomera, Coca-Cola FEMSA, Natura, POSITIV.A, Industria Mexicana de Reciclaje S.A. de C.V., TriCiclos, Governo do Chile, Ministério de Meio Ambiente do Peru e endossado por instituições reconhecidas na região, incluindo a Universidade de São Paulo, o Insper, a Universidade Nacional de Quilmes, na Argentina, e o Sistema B.

Luísa Santiago, representante da Fundação no Brasil, afirma que todos os envolvidos precisam ir além do que já estão fazendo, mesmo as empresas que já tenham políticas sustentáveis em relação ao plástico. E a cada 18 meses os objetivos comuns devem ser revistos para elevar as metas, rumo a uma economia circular do plástico, de fato. As signatárias ainda se comprometem a publicar anualmente dados indicativos do seu progresso a fim de gerar impulso e garantir transparência.

Fonte: Revista Planeta

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